Roda de capoeira

Roda de capoeira

Ínicio

Capoeira e inclusão social

sábado, 19 de outubro de 2013



A capoeira é uma atividade desportiva que tem tirado muitos jovens da situação de risco, pois desenvolve a disciplina, ensina o trabalho em grupo e apregoa a não violência.
Um trabalho voltado para a inclusão dos jovens numa atividade esportiva, é uma resposta aos anseios da comunidade em que eles estejam inseridos.



Por: Simone Cruz Martins

Incentivo aos grupos de capoeira

Como podemos ver, os grupos de capoeira necessitam de mais incentivo e apoio do governo para continuar exercendo sua função como ferramenta de inclusão social. Na maior parte das vezes, o governo, além de não apoiar financeiramente, ainda fecha as portas para a capoeira para instituições de ensino público. E nesse contexto, os maiores prejudicados são os mestres de capoeira que geralmente além de serem mal remunerados, sofrem com a falta de direitos básicos de todo trabalhador como um plano de saúde por exemplo. Mesmo com leis de incentivo ao esporte, muitos praticantes de capoeira sofrem com todos esses problemas.

Por: Simone Cruz Martins

Falta de incentivos do governo a capoeira

Se os governantes investissem mais em projetos voltados para os esportes, não haveria tantos jovens usando drogas e entrando no mundo do crime. O esporte é uma das saídas para combater o grande mal da sociedade: o uso de drogas por jovens e adolescentes. Quanto mais se investir nos esportes, maior será a diminuição dos índices de criminalidade e de uso de drogas.



Por: Simone Cruz Martins

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Abadá capoeira e a recuperação de menores infratores

 
 
A Abadá Capoeira promove o desenvolvimento e a inclusão social mediante o combate ao uso de drogas, oferecendo a prática da capoeira como maneira de ocasionar a recuperação de menores infratores. A capoeira abre espaço para a diversidade cultural e acolhe as diferenças, por ser uma arte de defesa que amplia o conhecimento que o homem tem sobre seu próprio corpo e sua interação com a natureza e com o mundo que o cerca. A história da capoeira, por si só, indica como ela foi usada como instrumento de defesa contra a opressão social e a discriminação.
Seu exercício é um forte instrumento de integração social porque trabalha com todas as classes sociais e possibilita a recuperação da noção de cidadania, uma vez que atende em escolas, praças, ruas, clubes e projetos de parceria com instituições particulares
O gráfico abaixo ( gráfico1 ) demonstra a valorização do ser humano e a sua integração na sociedade. Embora não haja um trabalho ou publicidade na mídia com o intuito de mostrar a participação do grupo Abadá Capoeira nos projetos de inclusão social do governo, o grupo se interessa e está aberto a discussões no sentido de promover a integração da sociedade e da iniciativa pública e particular em seus trabalhos.
Ainda de acordo com levantamentos feitos, a maioria dos professores pesquisados recebe acima de quatro salários mínimos, conforme indica o gráfico 2. Isso sugere que, apesar da baixa escolaridade, conforme demonstra o gráfico 3, há uma melhoria na vida dos profissionais.
 
 
 


REFERÊNCIAS
ABADÁ Capoeira. O que é Abadá. Disponível em: <http://www.abadacapoeeira.com.br>. Acesso em: 18 out. 2013

Atividades esportivas e culturais auxiliam a ressocialização de presos

A maior parte das lembranças do confinamento para a população carcerária, é imersa num ambiente de violência e incertezas quanto ao futuro. Para a sociedade, estes homens e mulheres que, por razões diversas, encontram-se à margem, são vistos com certa desconfiança. Esse pé atrás é traduzido, muitas vezes, em portas fechadas para o mercado de trabalho e o convívio novamente em sociedade.
Num esforço conjunto, governo estadual, ONGs e empresas, apostam suas fichas numa reintegração social dos internos no primeiro dia de cumprimento da pena. Para tanto, foram assinados três convênios com a Fundação Dom Avelar Brandão Vilela, que vêm embalando os sonhos dos que acreditam numa reforma do sistema prisional e no retorno dos internos ao convívio social.
A iniciativa contempla o Presídio Salvador, a Penitenciária Lemos Brito e a Colônia Lafayete Coutinho com atividades esportivas e canto coral. Cerca de 220 internos das três unidades, participam três vezes por semana de atividades como futsal e vôlei. A expectativa é que o projeto batizado de Lazer, Saúde e Esporte nas unidades prisionais, seja expandido para a Região Metropolitana de Salvador. São oferecidas, também, outras atividades, como a leitura em minibibliotecas em 30 pontos em unidades na capital e no interior, e a confecção de artesanato.
Temos, também, o programa Liberdade e Cidadania, que envolve oficinas de artesanato e de trabalho para internos e egressos do sistema, acrescenta a coordenadora de Educação e Trabalho da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Lívia Mendes. Para ela, estas atividades ajudam a ressocializar, estimulam o trabalho em grupo, e afloram nos presidiários o sentimento de viver em coletividade, respeitando as diferenças do outro.
Projeto Capoeira
Desde 2009, o projeto capoeira é desenvolvido pela SJCDH, nas unidades prisionais, em parceria com a Fundação Dom Avelar Brandão Vilela e a Associação Cultural Educapoeira. Em pouco mais de um ano, 262 internos participaram das aulas, em cinco unidades prisionais: Colônia Penal Lafayete Coutinho; Colônia Penal de Simões Filho; Penitenciária Lemos Brito, Conjunto Penal Feminino e Presídio Salvador.
O respeito à hierarquia ao mais velho, ao mais fraco, e o trabalho de guarda vencida são valores adquiridos na capoeira. Aqui, não estimulamos a capoeira apenas como luta. A inclusão começa aqui dentro. Se ele respeita o parceiro numa roda, lá fora acontece da mesma forma, explica a professora Cecília Maira, batizada de Sapeca.
Cheio de ginga, o capoeirista Deusimar Machado, com 29 anos, revela que, a luta, além de trabalhar o corpo, melhora a mente. Tenho pensamentos bons. Quero sair daqui e incentivar meus filhos a caminharem o caminho do bem. O esporte ajuda na nossa educação, além de criar novas amizades.
De acordo com o instrutor de Educação Física, Ivanilson Alencar, a proposta é implantar outras modalidades como basquete e handebol, proporcionando uma integração ainda maior. As regras no esporte são absorvidas no dia a dia. Já não há mais conflitos, pois eles passaram a entender que a sociedade vive de acordo com direitos e deveres do cidadão.
Crispiniano Rodrigues, 26 anos, que está preso há um ano e seis meses, diz ter feito a prova do Enem e espera que o futebol abra novas portas. O esporte ajuda a ocupar a nossa mente, une as pessoas e esquece as maldades. Bola é a coisa mais gostosa que Deus fez.
Mercado de trabalho
Por ser um caso mais difícil de inclusão social, o ex-presidiário conta com o apoio do projeto Começar de Novo. A parceria, que envolve o Tribunal de Justiça, o Ministério da Justiça, SJCDH e 22 empresas de Salvador, promove a capacitação profissional de internos, preparando-os para atuarem em diferentes áreas.
Segundo a Lei de Execução Penal artigo 126, o condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá ter remição, pelo trabalho, de parte do tempo de execução da pena. A contagem do tempo será feita à razão de um dia de pena por três de trabalho. O preso impossibilitado de prosseguir no trabalho, por acidente, continuará a beneficiar-se com a remição.

Adolescentes das medidas socioeducativas encontram na capoeira uma nova perspectiva de futuro

A Secretária da Criança, Rejane Pitanga acompanhada da Subsecretária do Sistema Socioeducativo, Ludmila de Ávila Pacheco, participou na manhã dessa quarta-feira (30) do lançamento do Projeto “Grito de Liberdade”, que será desenvolvido na Unidade de Internação de São Sebastião (UISS/CESAMI) em parceria com a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) Grito de Liberdade.

O projeto tem como finalidade a prevenção, resgate e ressocialização de adolescentes que cumprem medida socioeducativa e que necessitam reorganizar o seu cotidiano familiar, escolar e social. A UISS será responsável pela seleção dos adolescentes a serem encaminhados para o Projeto Grito de Liberdade. Os encaminhamentos, serão executados pela equipe técnica considerando o perfil, a disposição manifestada pelo adolescente em participar das atividades oferecidas pelo projeto, bem como a área de abrangência em que reside os participantes.

Roberto de Oliveira França, mais conhecido por “Mestre Cobra”, responsável pelo grupo de capoeira, explica que o projeto tem o intuito de viabilizar o desenvolvimento humano desses jovens nos âmbitos pessoal, profissional e de cidadão. “A capoeira representa e faz parte do processo que lutou pela liberdade dos escravos no passado. Hoje, ter a oportunidade de levar a capoeira para aqueles que já foram privados de liberdade representa uma nova luta por liberdade e a possibilidade de sonhar com um futuro melhor”, disse.

Em seu discurso do encerramento a Secretária Rejane Pitanga fez questão de lembrar a dívida social que temos com os negros. “A capoeira tem uma simbologia muito grande. Surgiu da necessidade de desenvolver formas de proteção contra práticas violentas e a luta por liberdade”, ressaltou.

A titular da Pasta reinterou a importância de solidificar parcerias com a Sociedade Civil e investir na ressocialização dos jovens. “Nosso objetivo é possibilitar a reintegração desses adolescentes na sociedade com novas perspectivas, tornando-os cidadãos melhores e capacitados para enfrentar os desafios da vida adulta”, afirmou.

Rejane Pitanga aproveitou a ocasião para se reunir com a equipe pedagógica da Unidade. Na conversa, a Secretária apontou a necessidade de formação dos servidores. “É fundamental, inclusive, que eles tenham o entendimento sob a perspectiva dos Direitos Humanos”, avalia. Além disso, vamos buscar um diálogo com a comunidade. “A sociedade precisa entender que ela também faz parte do processo de ressocialização dos jovens”, diz.

A Secretária destacou ainda o papel fundamental dos professores para a ressocialização dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. Por fim, lembrou a importância da valorização desse profissional e que a ressocialização só é possível se houver investimento na educação.
 

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Assessoria de Comunicação - ASCOM
Secretaria de Estado da Criança do Distrito Federal
Telefone: (61) 3361-9617 / 7812-8242
www.crianca.df.gov.br


Disponível em: http://fonacriad.blogspot.com.br/2012/06/adolescentes-das-medidas.html

Sistema de graduação do grupo ABADÁ-CAPOEIRA


Por meio do sistema de graduação, o capoeirista aprende a respeitar os outros através da hierarquia. Esta ensina que, há diferentes níveis de conhecimento todos importantes nas suas particularidades. Este aprendizado proporcionado pela capoeira, é aplicado por seus praticantes em todas as esferas de sua vida.

Postado por: Bertha Jiran Flecha Ribeiro

Disponível em:


Doutor Honoris Causa

No ano de 2008 foi registrada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como patrimônio imaterial da cultura brasileira: a capoeira. Guimes Rodrigues Filho, coordenador do Núcleo de Estudos Afro Brasileiros e professor do Instituto de Química da UFU esclarece que o diploma representa o papel exercido pela academia em prol da preservação deste patrimônio.


Indicado como personalidade eminente, que contribui de modo relevante para o desenvolvimento da cultura afro brasileira, e detentor de valioso conhecimento sobre capoeira (patrimônio imaterial brasileiro). Se distingue por sua atuação cultural, educacional e social ,no Brasil e no exterior (é aquele que teve participação mais expressiva na difusão da capoeira regional pelo planeta), à frente do grupo ABADÁ-CAPOEIRA, ao mestre Camisa, foi entregue o título Doutor Honoris Causa. No dia vinte e oito (28) de Maio de 2010, fora outorgado pelo Conselho Universitário da Universidade de Uberlândia (UFU).

Durante o Encontro Internacional ABADÁ-CAPOEIRA, realizado entre os dias cinco (5) a sete (7) de maio de 2011, na cidade de Uberlândia, a solenidade ocorreu com o apoio da UFU; no primeiro dia do já citado Encontro. A outorga do título foi realizada no anfiteatro do bloco 3Q, no Campus Santa Mônica, às 20 horas.

Outros mestres capoeiristas que foram também outorgados recebendo título de Doutor Honoris Causa e merecem destaque são: mestre João Pequeno (João Pereira dos Santos), mestre de outra matriz da capoeira (a Capoeira Angola), outorgado em 2003 pela UFU; mestre João Grande (João Oliveira dos Santos), que recebeu este título pela Universidade Americana de Upsala, New Jersey; e o mestre Bimba (Manoel dos Reis Machado) outorgado pela Universidade Federal da Bahia (post mortem).

Postado por: Bertha Jiran Flecha Ribeiro

Conhecendo melhor a capoeira por meio de seus instrumentos

Em uma roda de capoeira são utilizados geralmente os seguintes instrumentos: três berimbaus (gunga, médio e viola), dois pandeiros, um atabaque e um agogô, que somados aos cantos e às palmas dos componentes da roda, criam a vibração no jogo, que influencia a todos. Abaixo seguem descrições dos instrumentos musicais anteriormente citados.
A referência quando se trata de capoeira, são os berimbaus. Na roda de capoeira o berimbau é o instrumento que começa, comanda e termina a roda. Através dele são ditadas as regras, criado o clima e estipulada a velocidade e o estilo do jogo. É, portanto, indispensável sua utilização. Feito com um arco de madeira (chamado de verga ou biriba) e um fio de arame preso em ambas às extremidades; uma cabaça com uma abertura é presa por um pedaço de corda à parte inferior externa deste arco (aproximados vinte a vinte e cinco centímetros da ponta do instrumento), essa corda também é utilizada em volta do fio de arame, para que quando pressionada altere o som do fio. Os tons se modificam conforme o músico aproxima e distancia a cabaça de seu corpo, fechando e abrindo a entrada de ar no buraco. O instrumento é tocado com o auxílio de uma baqueta (vareta para tocar o fio), um caxixi, um dobrão (segurado contra o arame). São três os tipos de berimbaus e eles diferem entre si, pelo tamanho das suas cabaças e pelo passo de som que criam. Estão dispostos a seguir de acordo com a ordem em que são tocados: gunga; primeiro a ser tocado, é o maior tipo de berimbau (cabaça maior), produz um tom baixo de som (mais grosso), e tem por objetivo marcar o toque e o ritmo, raramente executa uma virada durante a melodia. Logo em seguida, vem o médio (ou simplesmente “berimbau”, ou de centro); seu tocador é aquele que coordena o toque, dando também a senha para a saída do jogo, seu som dobra em cima do ritmo básico do gunga, possuindo tom regulado entre o grave dele e o agudo do violinha, sua afinação é mediana, permitindo que a melodia produzida torne-se o solo da música, ao seu tocador, são permitidas execuções de viradas e alguns toques de repique, desde que moderados, para não correr o risco de destoar do gunga ou abafar o viola (pois seu som é de apoio ao do gunga e base ao do violinha, sendo aquele que determina o toque que será feito na roda). Por último o viola (ou violinha); o menor dos três berimbaus produz o campo sonoro mais elevado dentre os três modelos, sua cabaça pequena é bem raspada por dentro com o intuito de ficar fina, possui o som mais agudo (é baseado ao do gunga e ao do médio ao mesmo tempo) e seu papel é o de executar as viradas e floreios dentro da melodia (faz “contratoques” e improvisos), enfeitando a música da roda.
O pandeiro é um instrumento musical de percussão. Trata-se de uma moldura arredondada feita de madeira, com pares de discos de metal no seu arredor e uma pele animal (couro) ou cabeça de plástico (nylon), podendo ser encontrado em diversos tamanhos, sendo que os de dez e doze polegadas são os mais comuns. As peles de couro animal propagam um som de melhor qualidade se comparadas às de plástico, contudo, sua afinação pode ser alterada devido a alterações climáticas; por não gerarem tal problema, as peles de nylon são mais encontradas. Para tocá-lo é requerida determinada técnica, geralmente o instrumento é segurado por uma mão enquanto a ponta dos dedos da outra, seu polegar e base são usados para criar sons na parte de cima da pele. Após o berimbau, o pandeiro é o segundo instrumento de maior dominância e relevância na arte capoeirista, sendo utilizadas duas unidades do instrumento. O som cadenciado criado pelo pandeiro acrescenta “molejo” à roda de capoeira, devido a isso, o tocador de pandeiro pode executar viradas e floreios para enfeitar a música.
Atabaques são feitos de ripas largas cortadas de madeiras como mogno, jacarandá e cedro, presas umas às outras por arcos de ferro de diâmetros diferenciados entre si, essas características geram o formato cônico-cilíndrico do instrumento - quando analisado da sua base ao seu topo. Em sua parte mais larga “travas” prendem o couro de boi bem curtido e bastante esticado à superfície. Este instrumento é responsável por marcar o ritmo das batidas ao longo do jogo. O atabaque acompanha o solo do berimbau junto ao pandeiro. Há evidências, contudo, de que o atabaque fora empregado na capoeira antes mesmo do berimbau.
Um agogô é formado geralmente por um par de cones de material metálico (podendo também ser composto por apenas um “sino” ou múltiplos “sinos”), ambos os cones são ocos e não possuem base, cada cone possui um tamanho diferente em relação ao outro (sendo normalmente um menor e outro maior), e são unidos entre si pelos seus vértices, por um arco feito de material semelhante. O som deste instrumento é extraído através de pequenas batidas feitas com uma baqueta de madeira em ambas as bocas de ferro do agogô (chamadas de campânulas), que ao vibrarem, provocam o som no instrumento, dispensando a necessidade de uma tensão. Existem diferentes tipos de agogôs como: o agogô de o, agogô de cobre, agogô de castanha do pará, agogô de coco queimado, agogô de cabaça, agogô de semente e o agogô de coco lixado.



Postado por: Bertha Jiran Flecha Ribeiro
Disponível em:

http://www.mundopercussivo.com/estudos-e-pesquisas/lista-de-instrumentos/agogo/

LEI Nº 12.852, DE 5 DE AGOSTO DE 2013

A LEI Nº 12.852, de 5 de Agosto de 2013, institui estruturas administrativas na máquina pública brasileira destinadas a garantir e promover os direitos das pessoas jovens. Ela esmiúça tais direitos, finalmente, garantindo uma ferramenta jurídica contra o vilipêndio das necessidades das pessoas jovens e de sua importância para o futuro da nação; tanto na participação política quanto em sua formação como cidadãos. As seções VI e VIII tratam (respectivamente), especificamente, do direito à cultura e do direito ao desporto e ao lazer que são garantidos aos jovens; temas complementares aqui no blog e por isso merecem destaque.
No link que segue é possível acessar a LEI Nº 12.852. Conheça os direitos e as políticas públicas de juventude dos jovens brasileiros!

Postado por: Bertha Jiran Flecha Ribeiro

Referência: BRASIL. Congresso Nacional. Lei n. 12.852 de 5 de agosto de 2013. Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude - SINAJUVE. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder Legislativo, Brasília, DF, 6 ago. 2013. Seção 1. p. 1. Disponível em: <http://www.in.gov.br>. Acesso em: 1 out. 2013.

Capoeira no mundo dos esportes e como ferramenta de inclusão social

A capoeira hoje em dia tem uma posição de destaque no mundo dos esportes e isso é resultado de um processo de evolução que começou há muito tempo atrás quando os primeiros negros chegaram ao Brasil e posteriormente tiveram que lutar por sua liberdade, e atualmente este esporte é praticado por diversos grupos no Brasil e no mundo. O grupo Abadá Capoeira, fundado em 1988 por Mestre Camisa é um grupo que se destaca dos demais por sua metodologia de ensino, mas não só por isso, pois, o grupo também se destaca no desenvolvimento políticas públicas de preservação da natureza e campanhas filantrópicas. Um dos principais objetivos do grupo Abadá capoeira é promover a inclusão social e disseminar a cultura da capoeira entre os jovens. Porém o grupo Abadá Capoeira sofre com a falta de políticas públicas e o descaso do governo e das instituições públicas de ensino, isso dificulta o desenvolvimento de projetos sociais e também exclui alguns indivíduos da prática deste esporte. Após a realização de uma pesquisa com mestres de capoeira sobre a atuação social do grupo Abadá Capoeira, Rocha (2013, p.4) conclui que: 
Como a Abadá Capoeira é uma entidade sem fins lucrativos, pois ela não se pauta em incentivo do governo, sua filosofia é o desenvolvimento do trabalho em vários níveis, seja buscando a elevação do nível técnico-teórico do capoeirista, utilizando a capoeira como recurso pedagógico, artístico e cultural; seja objetivando a profissionalização de seus associados, procurando resgatar o valor do mestre de capoeira como produtor e transmissor de cultura e vivência.
Referência:
ROCHA, Edson Leonel; SANTOS, Wesley Rosa; VIEIRA, Rainer Beraldo. Abadá capoeira: Origem, História e Inclusão Social. Acesso em 03/10/2013. 19p.
Por: Gustavo Expedito

A prática da capoeira e seus benefícios ao ajudar portadores da Síndrome de Down e Deficientes Intelectuais.



A capoeira se revela  um importante instrumento de inclusão para os portadores da Síndrome de Down e Deficientes Intelectuais e se apresenta como recurso metodológico, sendo praticada por qualquer idade.Engloba atividades físicas com o aspecto artístico e musical. Além disso, alia movimentos, força, coordenação, equilíbrio. Favorece o sistema cardiovascular, desenvolve a disciplina e estimula as funções psicoemocionais.
O presente estudo refere-se a alunos com Síndrome de Down( SD ) e Deficiência Intelectual ( DI ), entre homens e mulheres,  na faixa etária entre 10 e 60 anos, que praticam a capoeira; bem como os benefícios advindos dessa atividade.
Nos resultados obtidos, constatam-se melhorias nos domínios( motor, social ,afetivo ), maior interação dos praticantes com outros participantes do grupo, além de satisfatórios resultados quanto à agilidade, resistência e flexibilidade.
Resultados e discussões
    No quadro 1 são apresentados os dados descritivos da amostra relacionados ao sexo e idade cronológica. Nota-se maior prevalência de participantes do sexo feminino (70%) quando comparado ao masculino (30%). No que se refere à idade cronológica, observa-se primeiramente que a amostra é heterogênea, entretanto, não apresenta ampla diferença entre as médias quando comparadas por sexo.
Quadro 1. Dados descritivos da amostra relacionados ao sexo e idade cronológica


    Na figura 1 são apresentados os motivos que levaram os avaliados a iniciar a prática da capoeira, 50% dos entrevistados buscaram na capoeira uma forma de lazer, demonstrando um caráter lúdico para a maioria dos praticantes, que consideram esta atividade física como diversão, onde suas ações são livres e com alto grau de liberdade.

Figura 1. Motivos que incentivaram os alunos com SD e DI a praticarem capoeira
    No entanto, 20% dos entrevistados optaram pela capoeira como prática esportiva, com dedicação e compromissos com os treinamentos. Nota-se também que, 20% praticam capoeira para fugir da rotina, como um meio de distração nos seus afazeres diários e 10% pela qualidade de vida.
    Segundo Silva (2007), a capoeira é o material mais rico para se trabalhar com uma criança deficiente, e isso se consegue pela sua diversidade; pois possui dança, música, jogo, canto, ritmo, história, cultura e folclore. Características específicas da capoeira e que nenhum outro esporte ou terapia consegue.
    De acordo com Freitas (1997), os jogos e brincadeiras levam ao domínio cognitivo, motor e afetivo social. Por meio deles poderá se alcançar melhor desenvolvimento na coordenação motora, no estímulo visual, na criatividade, na auto-estima e na automatização de movimentos, além de se melhorar a forma de administrar o tempo e o espaço dentro de um movimento.


Figura 2. Preferência dos alunos com SD e DI sobre os aspectos presentes na capoeira
    Na figura 2 são demonstradas as preferências dos avaliados referentes aos aspectos presentes nas aulas de capoeira. Observa-se que 80% dos sujeitos possuem maior preferência pelo jogo da capoeira, possivelmente pela realização pessoal que esta atividade proporciona, além do fato de estarem em plena integração física, rítmica e social com os demais capoeiristas. O restante da amostra (20%) possui maior afinidade com a música, demonstrando maior interesse nos aspectos artísticos e rítmicos, provavelmente devido ao momento de alegria contagiante presente entre os participantes.
    Segundo Miranda (2010) uma das características da capoeira que a difere da maioria das outras artes marciais é o fato de ser acompanhada por música. Para Reis Filho et al., (2010), o treinamento da musicalização, principalmente a tocada, tem como objetivo melhorar a coordenação motora fina, pois os alunos possuem contato com instrumentos tais como pandeiros, atabaque, berimbau e agogô.
    O mesmo autor afirma que as cantigas realizadas durante as rodas de capoeira com pessoas com deficiência possuem o intuito de melhorar a comunicação entre os alunos e também como meio de incluí-los na roda de capoeira.

Figura 3. Emoções presentes nos alunos com SD e DI durante uma roda de capoeira
    As emoções presentes na amostra durante uma roda de capoeira são apresentadas na figura 3. A maioria dos avaliados (90%) apontaram alegria durante as rodas de capoeira, possivelmente devido ao ambiente descontraído, com harmonia entre música, expressão corporal e integração com os integrantes e o público externo. Observa-se também que 10% demonstram ansiedade durante as atividades, fato justificado pela expectativa.
    Segundo Esteves (2008), a prática da capoeira tem como meta principal fazer do aluno deficiente um cidadão feliz, proporcionando condições necessárias para se manter convicto em suas tarefas, aonde eles superam seus próprios limites e atingem um elevado nível de satisfação. Sendo que, se o aluno esta feliz com ele mesmo e com o que esta fazendo, as respostas são mais rápidas e positivas.

Figura 4. Preferência dos alunos com SD e DI referente às apresentações de capoeira
    A figura 4 representa a preferência dos avaliados durante uma apresentação de capoeira, tendo em vista que a amostra possui como costume realizar apresentações periodicamente. Nota-se que 50% preferem jogar, 40% tocar instrumentos e 10% cantar.
    Ravagnani (2008) comenta que a educação musical feita por profissionais informados e conscientes de seu papel educa e reabilita constantemente, uma vez que afeta o indivíduo em todos os seus aspectos: físico, mental, emocional e social.


Figura 5. Ambiente em que os alunos com SD e DI preferem jogar capoeira
    No que se refere ao ambiente, na figura 5 são apresentados os valores percentuais dos locais em que os avaliados preferem jogar capoeira. Nota-se que 40% afirmam possuir maior gosto pelo teatro, sendo o restante divido entre escolas (30%) e praças (30%).
    Com isso, sugere-se a hipótese de que a maioria da amostra prefere jogar capoeira em teatro devido este ser um ambiente apropriado para apresentações, com maior atenção do público, infraestrutura adequada, qualidade de som e iluminação, entre outros. Não se pode deixar de esclarecer que os avaliados costumam realizar pelo menos uma ao vez ano, apresentações no teatro voltado para pais e amigos, o que pode ter influenciado a preferência por este ambiente.
    Os demais ambientes assinalados pelos avaliados são representados por locais que permitem maior integração com o público e descontração.

Figura 6. Dados relacionados à prática de capoeira com pessoas de outros municípios
    A figura 6 apresenta os dados relacionados à prática da capoeira com pessoas de outros municípios. Observa-se que 70% relatam terem jogado capoeira com sujeitos de outras cidades, representado por compromissos com festivais e intercâmbios regionais. Entretanto, 30% reportam não praticar capoeira com pessoas de outras localidades devido motivos pessoais.
    Esta integração é abordada por Miranda (2010) ao relatar que a capoeira não se faz sozinho, por isso é imprescindível a participação dentro de um grupo. Seu ensino é baseado na oralidade, com os conhecimentos passados através da vivência e prática regular. Isso exige que o indivíduo se molde a um grupo e passe a conviver com as diferenças existentes neste núcleo de pessoas, num exercício de tolerância. A capacidade de improvisação – de conseguir se adaptar às diferenças e de dramatizar as situações – é uma característica que o praticante vai adquirindo com o treinamento, envolvendo malícia e brincadeira.
    A capoeira possui um poder de socialização de rara grandeza, pois emana, através dos grupos de combate, uma amizade solidificada através dos treinamentos. Essa integração social irá ajudar o jovem deficiente no futuro, quando esse tiver que trabalhar em equipe dentro da sociedade (ZANOLINE, 2011).

Figura 7. Dados relacionados à prática de capoeira em outros municípios
    Ainda no que se refere à integração, na figura 7 são apresentados os dados relacionados à prática de capoeira em outros municípios. Nota-se que 50% relatam nunca ter jogado capoeira em outras cidades, 30% duas vezes ou mais e 20% somente uma vez.
    Estes dados sugerem a hipótese de que os avaliados possuem dificuldades de logística para realizarem intercâmbios regionais com a participação em outras cidades, sendo mais comumente sujeitos de outros municípios se deslocarem para Votuporanga-SP. Este fato também pode ser justificado devido à cidade de Votuporanga-SP ser considerada um dos centros regionais, apresentando infraestrutura mais adequada para recepcionar festivais quando comparados a outros municípios da região.

Figura 8. Benefícios observados pelos alunos com SD e DI acerca da prática da capoeira
    Os benefícios proporcionados pela prática da capoeira são demonstrados na Figura 8. Os avaliados relatam melhora na agilidade (40%), força (20%), resistência (20%) e flexibilidade (20%). Neste estudo, observa-se também que, todos os avaliados observaram melhora para realizar atividades diárias, melhora no convívio social e no convívio familiar e, que pretendem continuar praticando capoeira.
    Estes achados estão de acordo com o estudo realizado por Miranda (2010), o qual afirma que a prática da capoeira desenvolve uma série de qualidades físicas, entre elas, a agilidade, força e flexibilidade.
   
Referências bibliográficas
·         ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE RETARDO MENTAL. Retardo mental – definição, classificação e sistemas de apoio. 10ª edição. Editora:ARTMED: Porto Alegre, 2006.
·         BEZERRA NETO, José Coelho. Desenvolvimento psicomotor proporcionado pela capoeira ao Síndrome de Down. Monografia, Curso de Educação Física, Faculdade Maurício de Nassau, Recife, 2010.
·         RAVAGNANI, A. Desenvolvimento musical e musicoterapia em crianças Down: um estudo preliminar. In: Simpósio De Cognição e Artes Musicais. São Paulo, 2008.
·         TEIXEIRA, Maurício. A Prática da Capoeira como Ferramenta no Processo Inclusivo. 2008. Disponível em: http// www.apaesalvador.org.br, Acesso em: 25, abril, 2011.

por: Pollyanna de Castro Barbosa.

Equidade na roda de capoeira







A estrutura da roda de capoeira nos remete a ideia de equidade (disposição para se reconhecer imparcialmente o direito de cada um, equivalência ou igualdade) uma vez que todos ali presentes encontram-se lado a lado e descalços, formando um círculo que exige a cooperação de todos, o que contribui para uma boa energia e consequentemente uma “boa roda de capoeira”.
No cenário de uma roda, todos são tratados sem qualquer distinção de raça, classe social, idade etc., pois naquele momento todos são vistos igualmente como amadores da arte e não interessa nenhum critério de exigência para a participação, desde que se tenha respeito  e boa vontade em aprender (pois é fonte  inesgotável de aprendizado).

Vale ressaltar ainda, que as diferenças e limitações estão sempre presentes, mas que a união de todos contribui de maneira expressiva com a capoeira, que busca repassar de forma saudável os valores fundamentais essenciais para a formação de cidadãos de direitos, aptos a fazerem o bem. 

Por: Larissa Cosso

Roda de capoeira temática do dia das crianças



Como técnica de pesquisa, adotamos a pesquisa de campo no grupo ABADÁ-CAPOEIRA, e como o vídeo acima nos ilustra, essa é uma pequena exibição da roda temática do dia das crianças,que aconteceu no último domingo,13/10 organizada pelo Professor Camaleão (ABADÁ-CAPOEIRA MG), em que os próprios alunos da instituição contribuíram com ''lembrancinhas'' para as crianças da comunidade ali presentes. O grupo, trabalha com atividades lúdicas e descontraídas a fim de tornar fácil a absorção da criançada ao conteúdo da capoeira e tudo o que ela oferece, contribuindo assim, para a formação de valores humanos e preservação da cultura da arte. 

Participação na pesquisa de campo: Larissa cosso, Bertha Jiran, Pollyanna Castro Barbosa, Gustavo Expedito, Priscilla Silva Macedo, Miguel Fernando Barbosa Silva, Paola Alexandre, Paulo Lúcio Camargos

Políticas Públicas

Para garantir o bem estar da sociedade e promover resultados nas mais diversas áreas, o Estado utiliza das Políticas Públicas que representam:

a totalidade de ações, metas e planos que os governos (nacionais, estaduais ou municipais) traçam para alcançar o bem-estar da sociedade e o interesse público. É certo que as ações que os dirigentes públi­cos (os governantes ou os tomadores de decisões) selecionam (suas prioridades) são aquelas que eles entendem serem as de­mandas ou expectativas da sociedade. Ou seja, o bem-estar da sociedade é sempre definido pelo governo e não pela sociedade. (SEBRAE-MG, 2008, p.5)

Percebe-se, então, que há certo equívoco na elaboração dessas Políticas, pois nem sempre as necessidades da sociedade são sanadas por elas, e sim, aquilo que o governo julga ser relevante.

Referência:
SEBRAE-MG. Políticas Públicas: conceitos e práticas. Belo Horizonte, 2008. p. 5 Disponível em: http://www.mp.ce.gov.br/nespeciais/promulher/manuais/MANUAL%20DE%20POLITICAS%20P%C3%9ABLICAS.pdf

Postado por: Priscilla Silva Macedo

Lei 11.645

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Presidência da República
Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1o  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2o  Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)
Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília,  10  de  março  de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad

Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.3.2008.


A lei 11.645, de 10 de março de 2008, declara a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira e indígena. Entretanto, percebe-se que a prática dessa lei é esporádica e superficial devido ao preconceito dos educadores, das instituições de ensino e, até mesmo, dos próprios alunos. Existe a resistência em compreender que, de fato, essas etnias foram importantes para a construção da cultura, da política, da sociedade e da história brasileira em geral.

Referência:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 2008. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Brasília, DF, 10 mar. 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso em: 18 out. 2013.

Postado por: Priscilla Silva Macedo

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A capoeira como símbolo nacional



Importante ressaltar que a capoeira, atualmente, goza de um prestígio inestimável, que outrora seria inimaginável, mérito dos capoeiras que enfrentaram discriminações ao longo da história e das pessoas que ao longo dos anos foram assimilando a capoeira como esporte, não deixaram de empunhar seu berimbau, percutir seus atabaques, pandeiros, agogôs e reco-recos, e entoar as cantigas que denotam o seu amor pelo jogo. Um dos símbolos de reconhecimento ao trabalho e luta desses homens e mulheres se deu em Julho de 2008 quando a capoeira foi registrada como patrimônio imaterial brasileiro.
                              Hoje em dia, as mudanças são significativas no que tange sua visibilidade social, sendo divulgada nos mais diferentes meios de comunicação e presente em diferentes espaços sociais, como academias de ginástica, ginásios esportivos, clubes, centros culturais, escolas, universidades, entre outras localidades (DIAS, 2012, p. 35).
Considerando essa visibilidade e convívio social, tem-se que sua prática  é uma forma benéfica de inclusão social.
REFERÊNCIAS:
DIAS, João Carlos N. de S. N. Corpo e gestualidade: o jogo da capoeira e os jogos do conhecimento. São Paulo: Annablume, 2012.


De: Miguel Fernando Barbosa Silva
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Capoeira e inclusão social