Roda de capoeira

Roda de capoeira

Ínicio

Capoeira e inclusão social

sábado, 19 de outubro de 2013



A capoeira é uma atividade desportiva que tem tirado muitos jovens da situação de risco, pois desenvolve a disciplina, ensina o trabalho em grupo e apregoa a não violência.
Um trabalho voltado para a inclusão dos jovens numa atividade esportiva, é uma resposta aos anseios da comunidade em que eles estejam inseridos.



Por: Simone Cruz Martins

Incentivo aos grupos de capoeira

Como podemos ver, os grupos de capoeira necessitam de mais incentivo e apoio do governo para continuar exercendo sua função como ferramenta de inclusão social. Na maior parte das vezes, o governo, além de não apoiar financeiramente, ainda fecha as portas para a capoeira para instituições de ensino público. E nesse contexto, os maiores prejudicados são os mestres de capoeira que geralmente além de serem mal remunerados, sofrem com a falta de direitos básicos de todo trabalhador como um plano de saúde por exemplo. Mesmo com leis de incentivo ao esporte, muitos praticantes de capoeira sofrem com todos esses problemas.

Por: Simone Cruz Martins

Falta de incentivos do governo a capoeira

Se os governantes investissem mais em projetos voltados para os esportes, não haveria tantos jovens usando drogas e entrando no mundo do crime. O esporte é uma das saídas para combater o grande mal da sociedade: o uso de drogas por jovens e adolescentes. Quanto mais se investir nos esportes, maior será a diminuição dos índices de criminalidade e de uso de drogas.



Por: Simone Cruz Martins

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Abadá capoeira e a recuperação de menores infratores

 
 
A Abadá Capoeira promove o desenvolvimento e a inclusão social mediante o combate ao uso de drogas, oferecendo a prática da capoeira como maneira de ocasionar a recuperação de menores infratores. A capoeira abre espaço para a diversidade cultural e acolhe as diferenças, por ser uma arte de defesa que amplia o conhecimento que o homem tem sobre seu próprio corpo e sua interação com a natureza e com o mundo que o cerca. A história da capoeira, por si só, indica como ela foi usada como instrumento de defesa contra a opressão social e a discriminação.
Seu exercício é um forte instrumento de integração social porque trabalha com todas as classes sociais e possibilita a recuperação da noção de cidadania, uma vez que atende em escolas, praças, ruas, clubes e projetos de parceria com instituições particulares
O gráfico abaixo ( gráfico1 ) demonstra a valorização do ser humano e a sua integração na sociedade. Embora não haja um trabalho ou publicidade na mídia com o intuito de mostrar a participação do grupo Abadá Capoeira nos projetos de inclusão social do governo, o grupo se interessa e está aberto a discussões no sentido de promover a integração da sociedade e da iniciativa pública e particular em seus trabalhos.
Ainda de acordo com levantamentos feitos, a maioria dos professores pesquisados recebe acima de quatro salários mínimos, conforme indica o gráfico 2. Isso sugere que, apesar da baixa escolaridade, conforme demonstra o gráfico 3, há uma melhoria na vida dos profissionais.
 
 
 


REFERÊNCIAS
ABADÁ Capoeira. O que é Abadá. Disponível em: <http://www.abadacapoeeira.com.br>. Acesso em: 18 out. 2013

Atividades esportivas e culturais auxiliam a ressocialização de presos

A maior parte das lembranças do confinamento para a população carcerária, é imersa num ambiente de violência e incertezas quanto ao futuro. Para a sociedade, estes homens e mulheres que, por razões diversas, encontram-se à margem, são vistos com certa desconfiança. Esse pé atrás é traduzido, muitas vezes, em portas fechadas para o mercado de trabalho e o convívio novamente em sociedade.
Num esforço conjunto, governo estadual, ONGs e empresas, apostam suas fichas numa reintegração social dos internos no primeiro dia de cumprimento da pena. Para tanto, foram assinados três convênios com a Fundação Dom Avelar Brandão Vilela, que vêm embalando os sonhos dos que acreditam numa reforma do sistema prisional e no retorno dos internos ao convívio social.
A iniciativa contempla o Presídio Salvador, a Penitenciária Lemos Brito e a Colônia Lafayete Coutinho com atividades esportivas e canto coral. Cerca de 220 internos das três unidades, participam três vezes por semana de atividades como futsal e vôlei. A expectativa é que o projeto batizado de Lazer, Saúde e Esporte nas unidades prisionais, seja expandido para a Região Metropolitana de Salvador. São oferecidas, também, outras atividades, como a leitura em minibibliotecas em 30 pontos em unidades na capital e no interior, e a confecção de artesanato.
Temos, também, o programa Liberdade e Cidadania, que envolve oficinas de artesanato e de trabalho para internos e egressos do sistema, acrescenta a coordenadora de Educação e Trabalho da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Lívia Mendes. Para ela, estas atividades ajudam a ressocializar, estimulam o trabalho em grupo, e afloram nos presidiários o sentimento de viver em coletividade, respeitando as diferenças do outro.
Projeto Capoeira
Desde 2009, o projeto capoeira é desenvolvido pela SJCDH, nas unidades prisionais, em parceria com a Fundação Dom Avelar Brandão Vilela e a Associação Cultural Educapoeira. Em pouco mais de um ano, 262 internos participaram das aulas, em cinco unidades prisionais: Colônia Penal Lafayete Coutinho; Colônia Penal de Simões Filho; Penitenciária Lemos Brito, Conjunto Penal Feminino e Presídio Salvador.
O respeito à hierarquia ao mais velho, ao mais fraco, e o trabalho de guarda vencida são valores adquiridos na capoeira. Aqui, não estimulamos a capoeira apenas como luta. A inclusão começa aqui dentro. Se ele respeita o parceiro numa roda, lá fora acontece da mesma forma, explica a professora Cecília Maira, batizada de Sapeca.
Cheio de ginga, o capoeirista Deusimar Machado, com 29 anos, revela que, a luta, além de trabalhar o corpo, melhora a mente. Tenho pensamentos bons. Quero sair daqui e incentivar meus filhos a caminharem o caminho do bem. O esporte ajuda na nossa educação, além de criar novas amizades.
De acordo com o instrutor de Educação Física, Ivanilson Alencar, a proposta é implantar outras modalidades como basquete e handebol, proporcionando uma integração ainda maior. As regras no esporte são absorvidas no dia a dia. Já não há mais conflitos, pois eles passaram a entender que a sociedade vive de acordo com direitos e deveres do cidadão.
Crispiniano Rodrigues, 26 anos, que está preso há um ano e seis meses, diz ter feito a prova do Enem e espera que o futebol abra novas portas. O esporte ajuda a ocupar a nossa mente, une as pessoas e esquece as maldades. Bola é a coisa mais gostosa que Deus fez.
Mercado de trabalho
Por ser um caso mais difícil de inclusão social, o ex-presidiário conta com o apoio do projeto Começar de Novo. A parceria, que envolve o Tribunal de Justiça, o Ministério da Justiça, SJCDH e 22 empresas de Salvador, promove a capacitação profissional de internos, preparando-os para atuarem em diferentes áreas.
Segundo a Lei de Execução Penal artigo 126, o condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá ter remição, pelo trabalho, de parte do tempo de execução da pena. A contagem do tempo será feita à razão de um dia de pena por três de trabalho. O preso impossibilitado de prosseguir no trabalho, por acidente, continuará a beneficiar-se com a remição.

Adolescentes das medidas socioeducativas encontram na capoeira uma nova perspectiva de futuro

A Secretária da Criança, Rejane Pitanga acompanhada da Subsecretária do Sistema Socioeducativo, Ludmila de Ávila Pacheco, participou na manhã dessa quarta-feira (30) do lançamento do Projeto “Grito de Liberdade”, que será desenvolvido na Unidade de Internação de São Sebastião (UISS/CESAMI) em parceria com a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) Grito de Liberdade.

O projeto tem como finalidade a prevenção, resgate e ressocialização de adolescentes que cumprem medida socioeducativa e que necessitam reorganizar o seu cotidiano familiar, escolar e social. A UISS será responsável pela seleção dos adolescentes a serem encaminhados para o Projeto Grito de Liberdade. Os encaminhamentos, serão executados pela equipe técnica considerando o perfil, a disposição manifestada pelo adolescente em participar das atividades oferecidas pelo projeto, bem como a área de abrangência em que reside os participantes.

Roberto de Oliveira França, mais conhecido por “Mestre Cobra”, responsável pelo grupo de capoeira, explica que o projeto tem o intuito de viabilizar o desenvolvimento humano desses jovens nos âmbitos pessoal, profissional e de cidadão. “A capoeira representa e faz parte do processo que lutou pela liberdade dos escravos no passado. Hoje, ter a oportunidade de levar a capoeira para aqueles que já foram privados de liberdade representa uma nova luta por liberdade e a possibilidade de sonhar com um futuro melhor”, disse.

Em seu discurso do encerramento a Secretária Rejane Pitanga fez questão de lembrar a dívida social que temos com os negros. “A capoeira tem uma simbologia muito grande. Surgiu da necessidade de desenvolver formas de proteção contra práticas violentas e a luta por liberdade”, ressaltou.

A titular da Pasta reinterou a importância de solidificar parcerias com a Sociedade Civil e investir na ressocialização dos jovens. “Nosso objetivo é possibilitar a reintegração desses adolescentes na sociedade com novas perspectivas, tornando-os cidadãos melhores e capacitados para enfrentar os desafios da vida adulta”, afirmou.

Rejane Pitanga aproveitou a ocasião para se reunir com a equipe pedagógica da Unidade. Na conversa, a Secretária apontou a necessidade de formação dos servidores. “É fundamental, inclusive, que eles tenham o entendimento sob a perspectiva dos Direitos Humanos”, avalia. Além disso, vamos buscar um diálogo com a comunidade. “A sociedade precisa entender que ela também faz parte do processo de ressocialização dos jovens”, diz.

A Secretária destacou ainda o papel fundamental dos professores para a ressocialização dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. Por fim, lembrou a importância da valorização desse profissional e que a ressocialização só é possível se houver investimento na educação.
 

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Assessoria de Comunicação - ASCOM
Secretaria de Estado da Criança do Distrito Federal
Telefone: (61) 3361-9617 / 7812-8242
www.crianca.df.gov.br


Disponível em: http://fonacriad.blogspot.com.br/2012/06/adolescentes-das-medidas.html

Sistema de graduação do grupo ABADÁ-CAPOEIRA


Por meio do sistema de graduação, o capoeirista aprende a respeitar os outros através da hierarquia. Esta ensina que, há diferentes níveis de conhecimento todos importantes nas suas particularidades. Este aprendizado proporcionado pela capoeira, é aplicado por seus praticantes em todas as esferas de sua vida.

Postado por: Bertha Jiran Flecha Ribeiro

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